Em 1967, Clarice Lispector, que pra quem não sabe, foi uma grande escritora da literatura brasileira, escreveu para o Jornal do Brasil, falando sobre o programa do Chacrinha que ela ainda não havia assistido e resolveu ver para conferir de que se tratava o "fenômeno" da TV de que tanto se falava.
Clarice escreve com uma certa decepção pelo que viu na TV: o apresentador com "qualquer coisa de doido" que apertava sem parar um buzina quando os calouros não eram do agrado. Clarice continua dando a sua opinião sobre o programa: "Como é deprimente." Não entendendo por que ele era um fenômeno na televisão em "hora nobre".
Clarice encerra seu texto dizendo que ficou "triste, decepcionada: quereria um povo mais exigente." Diz que nossa televisão, com algumas exceções, é pobre e lotada de anúncios. Se nossa grande escritora estivesse aqui hoje veria que não mudou nada!!!
Nossa TV, Clarice, continua pobre, o povo continua pouco exigente (com algumas exceções), lotada de anúncios. Se você estivesse aqui, ainda se decepcionaria!!!!
Pois é...
Ilma Madrona
Gostei do Texto e Concordo com o seguinte Parágrafo-> Nossa TV, Clarice, continua pobre, o povo continua pouco exigente (com algumas exceções), lotada de anúncios. Se você estivesse aqui, ainda se decepcionaria!!!!
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