quinta-feira, 29 de março de 2012

HÁ UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL!

     Às vezes quando estou lendo uma crônica de grandes escritores nossos como Millor Fernandes, Luís Fernando Veríssimo, Clarice Lispector, entre outros, fico pensando: como será daqui alguns anos, meu Deus? Com a ideia de que basta dar acesso aos brasileiros à educação, basta dar uma vaga e jogá-los dentro de uma sala lotada, basta dar presença e passá-los adiante... 
     Como estas cabecinhas estarão daqui algum tempo? Lutarão pelo quê? Pela liberdade ao sexo livre nas praças e demais vias públicas? Resistirão a quê? Resistirão fortemente a não lerem, pois não conseguem se concentrar por conta dos celulares e outros eletrônicos? Lutarão à mão armada pelo quê?  (não que eu defenda luta à mão armada). Pelo direito de jogarem em vias públicas os livros e materiais que recebem, segundo esta geração, no "kit favela"? 
     Oh céus, qual será o futuro desta geração que pergunta: "Pra que que eu quero livro?"?
     Mas ainda há uma luz no fim do túnel. Talvez Millor, Clarice, Érico Veríssimo e outros grandes que se foram, pensavam assim também, e deixaram seguidores ou admiradores que guardaram o mínimo de suas ideias e hoje estão por aí difundindo um pouco de conhecimento, de cultura... Ainda temos aqueles cinco em cada sala, em cada lugar que ainda valorizam mais um livro do que a um tênis ou a um boné com uma grande letra O.
     É isso.
Ilma Madrona.

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