Às vezes quando estou lendo uma crônica de grandes escritores nossos como Millor Fernandes, Luís Fernando Veríssimo, Clarice Lispector, entre outros, fico pensando: como será daqui alguns anos, meu Deus? Com a ideia de que basta dar acesso aos brasileiros à educação, basta dar uma vaga e jogá-los dentro de uma sala lotada, basta dar presença e passá-los adiante...
Como estas cabecinhas estarão daqui algum tempo? Lutarão pelo quê? Pela liberdade ao sexo livre nas praças e demais vias públicas? Resistirão a quê? Resistirão fortemente a não lerem, pois não conseguem se concentrar por conta dos celulares e outros eletrônicos? Lutarão à mão armada pelo quê? (não que eu defenda luta à mão armada). Pelo direito de jogarem em vias públicas os livros e materiais que recebem, segundo esta geração, no "kit favela"?
Como estas cabecinhas estarão daqui algum tempo? Lutarão pelo quê? Pela liberdade ao sexo livre nas praças e demais vias públicas? Resistirão a quê? Resistirão fortemente a não lerem, pois não conseguem se concentrar por conta dos celulares e outros eletrônicos? Lutarão à mão armada pelo quê? (não que eu defenda luta à mão armada). Pelo direito de jogarem em vias públicas os livros e materiais que recebem, segundo esta geração, no "kit favela"?
Oh céus, qual será o futuro desta geração que pergunta: "Pra que que eu quero livro?"?
Mas ainda há uma luz no fim do túnel. Talvez Millor, Clarice, Érico Veríssimo e outros grandes que se foram, pensavam assim também, e deixaram seguidores ou admiradores que guardaram o mínimo de suas ideias e hoje estão por aí difundindo um pouco de conhecimento, de cultura... Ainda temos aqueles cinco em cada sala, em cada lugar que ainda valorizam mais um livro do que a um tênis ou a um boné com uma grande letra O.
É isso.
Ilma Madrona.
E eu me orgulho de ser um desses
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